domingo, 10 de fevereiro de 2008

Eriatarka e Conjugal Burns

Esta descoberta é muito interessante, para além do óbvio que é encontrar uma versão nova de uma música dos The Mars Volta. Mas numa versão ao vivo para a Radio 1 de 2003 da música Eriatarka, as letras não são iguais à versão original. Em vez de cantar "evaporated the fur,because it covers them. if you only knew the plans they had for us", Cedric canta "all of this time, bedpost containment. where are they now that the music has faded". Ora estas duas frases estão presentes na música de The Bedlam in Goliath, Conjugal Burns. No minimo interessante. A música serve também para calar alguns críticos de Cedric (Pitchfork), quando dizem que aquela voz são apenas efeitos e filtros.

Façam o download não só da Eriatarka, mas de todo o programa AQUI.

7 comentários:

Greenie disse...

Não diria que a voz do cedric são apenas efeitos e filtros mas ao vivo a sua performance por vezes deixa muito a desejar...acho que nos ultimos dois albuns elevou demasiado a fasquia e abusou nos agudos e nao o consegue replicar devidamente ao vivo. Dito isto, em estúdio é dos meus vocalistas preferidos de sempre.

António Pita disse...

Eu para mim prefiro bandas que nos deem actuações diferentes ao vivo. Se é para ouvir como no album não pago o bilhete e ponho o cd a tocar. Gosto de jams, de gajos a saltar de um lado para o outro, de "tenho monstros atrás de mim", etc, etc. Mas percebo perfeitamente quem ache chato isso. Ou simplesmente prefira o contrário. Se ele ficasse quietinho no sitio a cantar, as coisas saíam perfeitinhas.

António Pita disse...

Aliás como vemos nesta coisa da radio e no programa do Rollins, por exemplo.

Anônimo disse...

É verdade... mas ele agora já deixou as drogas (pelo menos pesadas) e já não tem esse ar de quem tem "monstros atrás" dele. Mas sim, é complicado manter aquela voz quando se é um tipo com genica. O Maynard de Tool, por exemplo, é um tipo que canta tudo igual, mas é uma seca em palco.

De qualquer forma, temos de ver que os tmv abusaram muito mais dos efeitos de voz neste álbum. E acho muito bem!! Fica mais frito e senil!!! Dos Battles ninguém se queixa e até vos confesso que, apesar de gostar da banda, estou mesmo a ver que se ele tira os samples a coisa fica preta...


andré (o que vem comentar para aqui variadas vezes; desta vez não tive paciência para fazer login, ainda que se o tivesse feito não tinha perdido tempo com este discurso parvo...)

Ricardo Reis disse...

Hi folks

pois é sou apologista do q disse o António, ou seja, é bom q os artistas façam, ou melhor, sejam diferentes em palco do que fazem em estúdio e também é bom que apimentem as músicas, que as distorçam, que as modifiquem, até porque assim podemos ter duas ou mais versões da mesma música (lol)... e se as drogas (leves ou pesadas) tiverem um papel relevante na criatividade dos artistas, então droguem-se à força toda.
(estou-me a lembrar duma banda, a título de exemplo, os Depeche Mode, ou melhor do seu vocalista, Dave Gahan, que numa das suas muitas tentativas de largar a droga, num período de suposta recuperação e ausência de estupefacientes fez umas musikinhas q foram um nojo). é caso para dizer epá larguem a droga... mas num sítio onde saibam.

António Pita disse...

Um enorme AHAHAH para este comentário! Estás no mesmo sitio que eu =)

vanessa disse...

10 Pontos para moyo!
A minha está na gaveta do meio da mesa de cabeceira. ehehehehe
O Cedric deve esconder a sua na afro.
ahahahahah