quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Concerto em Ann Arbor, Michigan - 23/1

Mais um concerto desta Tour, de regresso a solo americano, desta vez no Michigan Theater de Ann Arbor. Concerto de novo sem a Aberinkula:

- Roulette Dares (The Haunt Of)
- Viscera Eyes
- Wax Simulacra
- Goliath
- Conjugal Burns
- Tetragrammaton
- Agadez
- Cygnus...Vismund Cygnus
- Metraton
- Drunkship of Lanterns
- Ilyena
- Day of the Baphomets

Curiosidades: Nesta concerto deixaram cair também a Meccamputechture. O concerto, no entanto, durou 2:30 horas. Ou seja, houve jams muito grandes, como os The Mars Volta gostam. Cedric disse uma frase que merece destaque, e da qual eu gostei bastante: "A few years ago me and Omar had an autistic child, named Amputechture. But he got made fun of at school for not being as cool as his brother Frances. This is our favorite part of our little autistic child's personality, it's called Tetragrammaton."

18 comentários:

Augusto Almeida disse...

essa frase está muito boa haha. pelo que li, houve mais grandes momentos desses (como quem diz 'postas') do cedric, o que já vem sendo hábito nesta tour. (:

ah, e sets cada vez vem mais pequena. estou mesmo a ver que na europa vão ficar a tocar a roulette dares durante 2:30h. vai ser giro.

vanessa disse...

Não seria a 1ª vez que iam SÓ tocar a roulette dares durante 2horas e mais uma outra com 3 minutos.

Mas eu gostaria de saber quem é que lhes disse que não gostou do "amputechture"?
Ou não gostou muito,para o Cedric estar a dizer isto?

celtic disse...

http://www.thecomatorium.com/forum

André Forte disse...

nem é preciso tanto. a crítica deve ter achado aquilo "exagerado". acho que houve mesmo uma review na blitz (também conhecida como "a chouriçada pegada") que usou esse termo para tu no álbum, de forma negativa.

eu até prefiro o amputechture ao frances. está menos "eu, alfredo, toco como o cacete" e mais "ups, afinal tocamos todos". (e faz-me lembrar muito mais yes e king crimson. tem mesmo uma música que quase parece um rip-of da "close to the edge" - o que não é nada mau, que eu sempre disse que boas influências fazem grandes bandas)

André Forte disse...

mas eu entendo a revolta do rapaz, diga-se. andam eles a fazer coisas cada vez mais maduras e onde se nota (claramente) progresso (quer se goste quer não) e as pessoas só dizem mal... bah. não se entende a arte boa :P

vanessa disse...

Tambem perder tempo a ler o que se diz num forum como o comotorium, do qual aparece lá toda a escomalha que só gosta do de-loused, não é nada bom.

Eles têm que se focar no que os bons fãs dizem, eu tambem tenho um carinho especial a mais pelo amp do que do frances, enjoei o widow.
Embora o meu filho predileto seja o mais novo, é um cabrao cheio de estilo, o amp marcou-me muito mais que qualquer um dos anteriores.

O amp está muito mais completo, mais focado no todo do que só no Omar e no Cedric, sem contar que foi com o amp que finalmente se aglomerou este grande conjunto de musicos e tudo se conectou perfeitamente.Por isso um filho autista do qual merece muito amor por todos que gostam de bons filhos.

celtic disse...

não são escumalha por só gostarem do de-loused.. e eu gosto de todos mas admito que o amp foi um tiro ao lado. muito fraco comparado com todos os outros, mas gostei de algumas cenas (então ao vivo, as músicas ganham outra dimensão, até a meccamputechture duma bootleg qualquer desta tour estava muito boa)

o amp está horrendamente produzido e cheio de guitarras+guitarras+guitarras + baphomets, com solo de baixo e percussão. só ouves omar omar omar. este neste aspecto está bem melhor.

André Forte disse...

acho que muito pelo contrário, ouves muito mais omar no frances.

temos é que perceber que o rock-progressivo, como nasceu, não foi só pela imprevisibilidade mas também pela qualidade dos músicos, que vinham todos do jazz e da clássica. é natural que essas qualidade sejam evidenciadas, principalmente nos guitarristas que são, normalmente, os compositores. nesse aspecto, acho que o amp está à moda antiga do rock progressivo.

mas sim, a produção deste excede tudo o que se podia esperar. coisa à rick rubin :)

vanessa disse...

Bom eu podia argumentar sobre este tópico até o quadro dos comentários ficar enorme, mas não o vou fazer.

Quero só dizer ao sr. Celtic para ouvir estes 4 albuns a solo do sr.Omar e depois diga alguma coisa.

"the dutch album"2005
"the manual of dexterity"2002/2005
"please heat this, eventualy. live with Damo Suzuki"2005
e
"the Lydia Lunch album"2005/2007

celtic disse...

já ouvi isso tudo. mais a cena com o frusciante, o se dice, o apocalypse inside of an orange e o calibration

tirando o "se dice bisonte, no bufalo" e o "manual dexterity", os outros não me atrairam tanto como os álbuns de mars volta. your point being..? (juro que não percebi)

André Forte disse...

eu até nem gosto muito do omar a solo. mas isto sou eu :P

António Pita disse...

Eu gosto. Mas são coisas diferentes. Quer os projectos do Omar e do Cedric, quer dos outros membros não são iguais, ou sequer parecidos com os The Mars Volta. O Omar tem várias coisas, tem a banda dele, que tem muito do Jazz, tem muita experiência, é como vocês conhecem; tem os projectos de salsa, onde se confunde com todos os outros compositores e interpretes de salsa que por aí andam; o Cedric tem músicas como Alavaz Relxib Cirdec, que são muito diferentes, tem as coisas antigas que não são parecidas. O Ikey é um homem do hip-hop. O Alderete tem outras bandas. O mano Rodriguez-Lopez tem os Zachs Marquise.

Bem, voltando atrás, não considero o Amp menos que nenhum dos outros. E já falei com estas coisas com o André e acho o Frances mais azeitola. Muitissimo bom, inacreditavelmente bem tocado. Azeitolamente bem tocado. E referiram Rick Rubin. Acho que no caso dos The Mars Volta a sua competencia e qualidade (que é indiscutivel) foi claramente dispensavel. Querendo com isto dizer que mesmo sem ele o De-Loused teria sido o mesmo. My guess...

Augusto Almeida disse...

lol por o amp ser mais parecido com o rock progressivo, como dizes, não quer dizer que seja melhor que o frances. e não acho que se ouça mais o omar no frances do que no amp. nem consigo compreender porque dizem isso na verdade.

André Forte disse...

naaah... eu acho que o Rick Rubin foi uma boa projecção tanto para a banda como para o omar... Não digo, sequer, que ele não tenha capacidades de produção (é óbvio que tem), mas naquele álbum há pequenas coisas que tu vês que têm, claramente, uma maozinha do senhor Rubin, como acontece na Eriatarka.

celtic disse...

ora bem, por falar no rubin, ontem deram-me este link: http://www.megaupload.com/?d=7TXIBZ9Q

unmastered de-loused, disse ele. ainda não ouvi..

vanessa disse...

O que eu queria dizer era que, estes albuns do Omar a solo, são os antepassados do Amp, o Omar englobou tudo, todos os seus trabalhos, ele próprio diz isso, ele faz tudo e depois distribui por pilhas de musica e quando o Cedric canta ele canta para todos os trabalhos do Omar, é tudo ele,mas pouco a pouco ele vai aprendendo a ser o maestro e o membro da banda.Logo não tem nada a ver com o de-loused e o frances foi a sua 1ª tentativa de fazer tudo sozinho, por assim dizer, foi uma mutação, uma evolução, e muito boa.O amp, por assim dizer, foi o album que fez dar a conhecer os The Mars Volta como uma banda, com um bom e solido conjunto de musicos e um crescente grande maestro que tambem é mais um musico.

Voltando para o pessoal (alguem me vai odiar ehehe) eu gosto muito mais das cenas do Omar a solo e sem o Cedric a cantar que TMV, tem mais a ver com o que ouço normalmente, mas desde que saio o Amp e agora o Goliath, estou a cem por cento com os TMV, porque finalmente o Omar faz o que quer e muito bem feito e distribui o som por todos de igual por igual.
Bom mais uma vez é um gosto pessoal.

André Forte disse...

omar a solo lembra-me fripp.
não é mau, eu é que não tenho paciência. soa-me a masturbação :P

mas, definitivamente, não lhe renego qualidade alguma.

sou é da opinião de que em TMV há uma influência dos outros músicos muito importante. é o omar a compor e a produzir, mas não consegue tirar-se os baixos a que o alderete nos habituou desde o frances, aquelas teclas soul do ikey... basta reparar que no de-loused eles ainda não tinham baixista, por exemplo - foi o flea a tocar o que me leva a crer que foi o omar que compôs os baixos.

para mim, TMV é TMV e omar é omar.

André Forte disse...

o que eu gosto mesmo é dos títulos dos álbuns do omar.