sexta-feira, 28 de março de 2008
Concerto em Atlanta Cancelado
Os The Mars Volta cancelaram o concerto que tinham marcado para dia 5 de Abril, no Tabernacle de Atlanta. Um tornado que assolou a região deixou uma marca profunda no recinto, impossibilitando assim a realização do concerto.
quinta-feira, 27 de março de 2008
Artigo sobre Thomas Pridgen
O já famosíssimo baterista dos The Mars Volta, o jovem prodígio Thomas Pridgen, é mais uma vez alvo de uma extensa reportagem. Essa reportagem foi encontrada pelos amigos do The Mars Volta Suécia, e pode ser lida AQUI (em inglês).
Partes a destacar: "But it was Francisco Mela, his private instructor, who opened up his ears and mind into the ways a style becomes bastardized. “He was the man, dude. He taught me all the Cuban styles." (...) "I’m still trying to make my left hand as far as my right hand. As a drummer I think that’s the one thing you’ll never do." (...) "I was gonna use two bass drums on The Mars Volta but Omar was like, ‘Don’t do it.’ I’m like, ‘Why not?’ And he’s like, ‘Because they’re not gonna believe it’s a single pedal."
Partes a destacar: "But it was Francisco Mela, his private instructor, who opened up his ears and mind into the ways a style becomes bastardized. “He was the man, dude. He taught me all the Cuban styles." (...) "I’m still trying to make my left hand as far as my right hand. As a drummer I think that’s the one thing you’ll never do." (...) "I was gonna use two bass drums on The Mars Volta but Omar was like, ‘Don’t do it.’ I’m like, ‘Why not?’ And he’s like, ‘Because they’re not gonna believe it’s a single pedal."
quarta-feira, 26 de março de 2008
Mais Datas Americanas
Os The Mars Volta têm mais dois concertos marcados, desta vez para o mês de Maio. A banda ameaça não parar de tocar pelos mais variados palcos em todo o planeta. Os espectáculos marcados e confirmados nos últimos dias são:
12/5 - Sound Academy em Toronto, ONT
14/5 - Agora Theater em Cleveland, OH
Os bilhetes podem ser comprados AQUI.
12/5 - Sound Academy em Toronto, ONT
14/5 - Agora Theater em Cleveland, OH
Os bilhetes podem ser comprados AQUI.
domingo, 23 de março de 2008
Olha o belo do rumor...
...que parece que é mesmo verdade!
Os The Mars Volta podem voltar à Europa já este Verão! Será em festivais ou de novo em nome próprio?
Para alguém que possa dizer "hmm...será?" aqui ficam algumas citações importantes:
The band finished European tour, we've heard they will come back next summer... - retirado do site The Mars Volta Italia
All I can tell is they'll probably come back to Europe this summer, cause some guy from Go Ahead agency told me there's a chance TMV will play in Poland this summer. But it's not a festival. - retirado de um post no The Comatorium
Os The Mars Volta podem voltar à Europa já este Verão! Será em festivais ou de novo em nome próprio?
Para alguém que possa dizer "hmm...será?" aqui ficam algumas citações importantes:
The band finished European tour, we've heard they will come back next summer... - retirado do site The Mars Volta Italia
All I can tell is they'll probably come back to Europe this summer, cause some guy from Go Ahead agency told me there's a chance TMV will play in Poland this summer. But it's not a festival. - retirado de um post no The Comatorium
Entrevista com Omar Rodriguez
Aquando da presença em solo italiano dos The Mars Volta, o pessoal do riquíssimo site The Mars Volta Itália fez uma entrevista exclusiva e no backstage a Omar. Essa entrevista está dividida em 3 partes, e pode ser vista nos seguintes links:
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Melhor de 2008
Numa pausa de cerca de 15 dias no que toca aos concertos, ficam poucos temas para falar acerca dos The Mars Volta. No entanto, fiquem com esta pequena curiosidade:
A revista Modern Drummers fez os seus habituais rankings - desde já afirmo não ser apologista destes rankings...música não é um jogo de ganhar ou perder - e classificou Thomas Pridgen como o melhor baterista "Up and Coming" de 2008 (isto é algo como prémio revelação). Podem ver as classificações AQUI (há para todos os gostos).
A revista Modern Drummers fez os seus habituais rankings - desde já afirmo não ser apologista destes rankings...música não é um jogo de ganhar ou perder - e classificou Thomas Pridgen como o melhor baterista "Up and Coming" de 2008 (isto é algo como prémio revelação). Podem ver as classificações AQUI (há para todos os gostos).
terça-feira, 18 de março de 2008
The Mars Volta em Detroit
sábado, 15 de março de 2008
Concerto em Londres, Inglaterra - 14/3
Tudo o que é bom chega ao fim, e a Tour Europeia dos The Mars Volta terminou na Brixton Academy em Londres. A setlist apresentada foi a seguinte:
- Roulette Dares (The Haunt Of)
- Viscera Eyes
- Wax Simulacra
- Goliath
- Ouroborous
- Tetragrammaton
- Agadez
- Cygnus...Vismund Cygnus
- Aberinkula
- Drunkship of Lanterns
Curiosidades: O concerto durou 2:40. A Drunship durou algo como 25 minutos, e sagrou-se como última música desta Tour.
- Roulette Dares (The Haunt Of)
- Viscera Eyes
- Wax Simulacra
- Goliath
- Ouroborous
- Tetragrammaton
- Agadez
- Cygnus...Vismund Cygnus
- Aberinkula
- Drunkship of Lanterns
Curiosidades: O concerto durou 2:40. A Drunship durou algo como 25 minutos, e sagrou-se como última música desta Tour.
The Mars Volta no México 2
Depois de confirmada a presença no Coca-Cola Zero Festival do Autódromo Hermanos Rodriguéz no dia 12 de Abril (ver post AQUI), os The Mars Volta confirmaram outro concerto, desta vez no Coca-Cola Zero Festival em Guadalajara.
Este concerto está marcado para o dia 26 de Abril, num cartaz que conta com a presença de Fatboy Slim e de Groove Armada, entre outros nomes. Os bilhetes podem ser comprados AQUI.
Este concerto está marcado para o dia 26 de Abril, num cartaz que conta com a presença de Fatboy Slim e de Groove Armada, entre outros nomes. Os bilhetes podem ser comprados AQUI.
sexta-feira, 14 de março de 2008
Concerto em Manchester, Inglaterra - 13/3
Penultimo concerto dos The Mars Volta nesta Tour europeia. Desta vez já em Inglaterra, tocaram no The Apollo de Manchester e apresentaram a seguinte setlist:
- Roulette Dares (The Haunt Of)
- Viscera Eyes
- Wax Simulacra
- Goliath
- Ouroborous
- Tetragrammaton
- Agadez
- Cygnus...Vismund Cygnus
- Aberinkula
- Drunkship of Lanterns
Curiosidades: Tocaram de novo durante 3 horas, mesmo tendo a setlist sofrido um corte visível. O que significa que as jams tiveram uma maior duração. Podem ver a "invasão de campo" AQUI.
- Roulette Dares (The Haunt Of)
- Viscera Eyes
- Wax Simulacra
- Goliath
- Ouroborous
- Tetragrammaton
- Agadez
- Cygnus...Vismund Cygnus
- Aberinkula
- Drunkship of Lanterns
Curiosidades: Tocaram de novo durante 3 horas, mesmo tendo a setlist sofrido um corte visível. O que significa que as jams tiveram uma maior duração. Podem ver a "invasão de campo" AQUI.
quinta-feira, 13 de março de 2008
Goliath em USB
É uma produção estranha, ainda para mais depois da relativa decepção que foi o TBiG em USB, mas como podem ver AQUI, vai sair no dia 7 de Abril um single da música Goliath em USB. Esta edição conta com alguns remixes e videos, bem como uma galeria de fotos, mas nada de indispensável.
Este USB vai ter os seguintes itens:
- Goliath
- Goliath (El-P Remix)
- Tourniquet Man (Wes The Mes Remix)
- Back Up Against The Wall
- Wax Simulacra (Video) (link de download apenas disponível via USB)
- Goliath (Video) (link de download apenas disponível via USB)
- Ilyena (Video) (link de download apenas disponível via USB)
- Aberinkula (Video) (link de download apenas disponível via USB)
- Askepios (Video) (link de download apenas disponível via USB)
- Galeria de Fotos
- Screensaver
Este USB vai ter os seguintes itens:
- Goliath
- Goliath (El-P Remix)
- Tourniquet Man (Wes The Mes Remix)
- Back Up Against The Wall
- Wax Simulacra (Video) (link de download apenas disponível via USB)
- Goliath (Video) (link de download apenas disponível via USB)
- Ilyena (Video) (link de download apenas disponível via USB)
- Aberinkula (Video) (link de download apenas disponível via USB)
- Askepios (Video) (link de download apenas disponível via USB)
- Galeria de Fotos
- Screensaver
quarta-feira, 12 de março de 2008
Fotos do NYE
Concerto em Glasgow, Escócia - 11/3
No primeiro concerto em terras britânicas, os The Mars Volta actuaram na Academy de Glasgow e apresentaram a seguinte setlist:
- Roulette Dares (The Haunt Of)
- Viscera Eyes
- Wax Simulacra
- Goliath
- Ouroborous
- Tetragrammaton
- Agadez
- Cygnus...Vismund Cygnus
- Aberinkula
- Drunkship of Lanterns
- Ilyena
- Meccamputechture
Curiosidades: O concerto durou perto de 3 horas. Parece que a banda deixou mesmo cair as músicas acústicas depois daquele incidente em Colónia.
- Roulette Dares (The Haunt Of)
- Viscera Eyes
- Wax Simulacra
- Goliath
- Ouroborous
- Tetragrammaton
- Agadez
- Cygnus...Vismund Cygnus
- Aberinkula
- Drunkship of Lanterns
- Ilyena
- Meccamputechture
Curiosidades: O concerto durou perto de 3 horas. Parece que a banda deixou mesmo cair as músicas acústicas depois daquele incidente em Colónia.
segunda-feira, 10 de março de 2008
Concerto em Bruxelas, Bélgica - 9/3
No último concerto na Europa Continental (agora já só no Reino Unido) os The Mars Volta tocaram no Ancienne Belgique e apresentaram a seguinte setlist:
- Roulette Dares (The Haunt Of)
- Viscera Eyes
- Wax Simulacra
- Goliath
- Ouroborous
- Tetragrammaton
- Agadez
- Cygnus...Vismund Cygnus
- Aberinkula
- Drunkship of Lanterns
Curiosidades: O encurtamento da setlist não tem explicação oficial. Cansaço, fumo ou o incidente de Colónia: uma delas será. A banda também não aceitou ninguém para a festa aftershow.
- Roulette Dares (The Haunt Of)
- Viscera Eyes
- Wax Simulacra
- Goliath
- Ouroborous
- Tetragrammaton
- Agadez
- Cygnus...Vismund Cygnus
- Aberinkula
- Drunkship of Lanterns
Curiosidades: O encurtamento da setlist não tem explicação oficial. Cansaço, fumo ou o incidente de Colónia: uma delas será. A banda também não aceitou ninguém para a festa aftershow.
domingo, 9 de março de 2008
Concerto em Colónia, Alemanha - 8/3
O concerto decorreu no Palladium, perante uma casa cheia. Já só faltam 4 concertos desta Tour em solo europeu. Se querem ver 3 horas de The Mars Volta, esta é a altura exacta. A setlist deste concerto foi a seguinte:
- Roulette Dares (The Haunt Of)
- Viscera Eyes
- Wax Simulacra
- Goliath
- Ouroborous
- Tetragrammaton
- Agadez
- Cygnus...Vismund Cygnus
- Aberinkula
- Drunkship of Lanterns
- Asilos Magdalena
- Day of the Baphomets
Curiosidades: Uma cena a lembrar tempos antigos: durante a Asilos, um espectador gritou algo que enfureceu Omar. Ainda acabou a Asilos, mas já não tocaram a Miranda, como estava previsto. Podem ver a Asilos, incluindo o incidente, AQUI. Provavelmente o video foi feito pela pessoa que gritou, o que não deixa de ser giro.
- Roulette Dares (The Haunt Of)
- Viscera Eyes
- Wax Simulacra
- Goliath
- Ouroborous
- Tetragrammaton
- Agadez
- Cygnus...Vismund Cygnus
- Aberinkula
- Drunkship of Lanterns
- Asilos Magdalena
- Day of the Baphomets
Curiosidades: Uma cena a lembrar tempos antigos: durante a Asilos, um espectador gritou algo que enfureceu Omar. Ainda acabou a Asilos, mas já não tocaram a Miranda, como estava previsto. Podem ver a Asilos, incluindo o incidente, AQUI. Provavelmente o video foi feito pela pessoa que gritou, o que não deixa de ser giro.
sábado, 8 de março de 2008
Entrevista com Omar e Cedric
Esta entrevista não aborda nenhum aspecto novo, nem nada que não tenha sido respondido antes, mas é muitissimo interessante principalmente pela maneira como Omar expõe aquilo que quer dizer. Mas vejam por vocês mesmos (as perguntas estão escritas em holandês, mas dá para perceber pelas respostas):
sexta-feira, 7 de março de 2008
The Mars Volta no Japão
Os The Mars Volta vão actuar no Japão em Junho. Para já estão confirmadas 3 cidades. As datas são estas:
10/6 - Hatch em Osaka
11/6 - Club Diamond Hall em Nagoya
13/6 - Studio Cost em Tóquio
Informações de bilhetes AQUI.
10/6 - Hatch em Osaka
11/6 - Club Diamond Hall em Nagoya
13/6 - Studio Cost em Tóquio
Informações de bilhetes AQUI.
A.D.D. Bio - The Mars Volta
Os The Mars Volta entraram numa secção da MTV chamada A.D.D. Bio. Na pratica resume-se ao sumo da banda num video de 3 minutos. Sinceramente, há coisas com mais interesse, e não há nada de novo. Podem ver o video AQUI.
Concerto em Tilburg, Holanda - 6/3
Mais um concerto da Tour europeia, desta vez no 013 Music Hall de Tilburg. Mais uma casa cheia, como tem vindo a ser hábito, e onde a banda apresentou a seguinte setlist:
- Roulette Dares (The Haunt Of)
- Viscera Eyes
- Wax Simulacra
- Goliath
- Ouroborous
- Tetragrammaton
- Agadez
- Cygnus...Vismund Cygnus
- Aberinkula
- Drunkship of Lanterns
- Asilos Magdalena
- Miranda
- Day of the Baphomets
Curiosidades: No meio da Drunkship, Cedric cantou letras da música Cocaine in my Brain dos Dillinger. O concerto durou de novo perto de 3 horas, sendo a setlist igual à de Paris.
- Roulette Dares (The Haunt Of)
- Viscera Eyes
- Wax Simulacra
- Goliath
- Ouroborous
- Tetragrammaton
- Agadez
- Cygnus...Vismund Cygnus
- Aberinkula
- Drunkship of Lanterns
- Asilos Magdalena
- Miranda
- Day of the Baphomets
Curiosidades: No meio da Drunkship, Cedric cantou letras da música Cocaine in my Brain dos Dillinger. O concerto durou de novo perto de 3 horas, sendo a setlist igual à de Paris.
Concerto em Paris, França - 5/3
No mítico Olympia, os The Mars Volta actuaram perante uma casa esgotada. Apresentaram a seguinte setlist:
- Roulette Dares (The Haunt Of)
- Viscera Eyes
- Wax Simulacra
- Goliath
- Ouroborous
- Tetragrammaton
- Agadez
- Cygnus...Vismund Cygnus
- Aberinkula
- Drunkship of Lanterns
- Asilos Magdalena
- Miranda
- Day of the Baphomets
Curiosidades: A mesma setlist de Barcelona e Munique. Mais um vez o concerto roçou as 3 horas.
- Roulette Dares (The Haunt Of)
- Viscera Eyes
- Wax Simulacra
- Goliath
- Ouroborous
- Tetragrammaton
- Agadez
- Cygnus...Vismund Cygnus
- Aberinkula
- Drunkship of Lanterns
- Asilos Magdalena
- Miranda
- Day of the Baphomets
Curiosidades: A mesma setlist de Barcelona e Munique. Mais um vez o concerto roçou as 3 horas.
quarta-feira, 5 de março de 2008
Entrevista Finlandesa a Cedric
Esta foi uma pequena entrevista em finlandês, à qual tive acesso em inglês, e onde Cedric Zavala fala de vários pontos muito interessantes para o futuro próximo dos The Mars Volta. Fiquem com excertos, em inglês:
Acerca das Editoras -
"We've been thinking about that while being on a major label. I believe that now we can work on our own, not having to wait that someone gets a budget together for our album. Hopefully now we can work on our own and use the big machinery only its vital parts, like PR and distributors. (...) The annoying thing about major label is that we have to put up with them putting hold to schedule after we have finished the album. You cannot sell records at particular time of year, because supposedly people wouldn't buy them. I'm not that kinda person! I might buy a record any time of the day or year possible. I didn't waste all my money on christmas shopping. (...) Music is oxygene to me, I need it all the time and I don't understand the way of thinking like that. (...) But that kinda stupidity you have to live with. It's for Britney Spears, not for us. That's why we're already starting the making of a new record. We have already gotten over this record. It was ready, cover art and all, in summer already but the record company wants to make sure that it will make money and it will be properly marketed and so on. (...)"
Acerca do novo álbum -
"We're working on a new long play and I want to stress it will be our version of acoustic record."
Ambições e Criatividade -
"I have lots of work with Omar's music and it also requires much from me. Sometimes when I'm home I'd like not to think singing at all because I have to go though long preparations so I can sing the way I do. I have to get up at certain time, eat right, warm up and chill out afterwards and go to bed at certain time so I will still be able to talk the next day. Sometimes there's so much to do with the band that I can barely think what I'd like to do just for my own pleasure. Sometimes the tiredness strikes, but I really enjoy all of this. There is still so vast amount of music we have to get though before we die and before the band dies."
Eu sei que é comprido e está tudo em inglês, mas vale bem a pena!
Acerca das Editoras -
"We've been thinking about that while being on a major label. I believe that now we can work on our own, not having to wait that someone gets a budget together for our album. Hopefully now we can work on our own and use the big machinery only its vital parts, like PR and distributors. (...) The annoying thing about major label is that we have to put up with them putting hold to schedule after we have finished the album. You cannot sell records at particular time of year, because supposedly people wouldn't buy them. I'm not that kinda person! I might buy a record any time of the day or year possible. I didn't waste all my money on christmas shopping. (...) Music is oxygene to me, I need it all the time and I don't understand the way of thinking like that. (...) But that kinda stupidity you have to live with. It's for Britney Spears, not for us. That's why we're already starting the making of a new record. We have already gotten over this record. It was ready, cover art and all, in summer already but the record company wants to make sure that it will make money and it will be properly marketed and so on. (...)"
Acerca do novo álbum -
"We're working on a new long play and I want to stress it will be our version of acoustic record."
Ambições e Criatividade -
"I have lots of work with Omar's music and it also requires much from me. Sometimes when I'm home I'd like not to think singing at all because I have to go though long preparations so I can sing the way I do. I have to get up at certain time, eat right, warm up and chill out afterwards and go to bed at certain time so I will still be able to talk the next day. Sometimes there's so much to do with the band that I can barely think what I'd like to do just for my own pleasure. Sometimes the tiredness strikes, but I really enjoy all of this. There is still so vast amount of music we have to get though before we die and before the band dies."
Eu sei que é comprido e está tudo em inglês, mas vale bem a pena!
TMV no Sasquatch Music Festival
A segunda confirmação para festivais é esta. Os The Mars Volta actuam no último dia do festival, que é o dia 26 de Maio. Este festival realiza-se no recinto The Gorge Amphitheatre em Silica Road, no estado de Washington.
A actuar no mesmo dia dos The Mars Volta estão bandas como os The Flaming Lips U.F.O. Show, Flight of the Concords, The Hives, Battles, Siberian, entre outros nomes.
Os bilhetes podem ser adquiridos no site oficial.
Site do Sasquatch Festival
MySpace do Sasquatch Festival
A actuar no mesmo dia dos The Mars Volta estão bandas como os The Flaming Lips U.F.O. Show, Flight of the Concords, The Hives, Battles, Siberian, entre outros nomes.
Os bilhetes podem ser adquiridos no site oficial.
Site do Sasquatch Festival
MySpace do Sasquatch Festival
terça-feira, 4 de março de 2008
Concerto em Munique, Alemanha - 3/3
Quando estamos mais ou menos a meio da Tour europeia dos The Mars Volta, a banda actuou no Georg Elser Halle, onde apresentou a seguinte setlist:
- Roulette Dares (The Haunt Of)
- Viscera Eyes
- Wax Simulacra
- Goliath
- Ouroborous
- Tetragrammaton
- Agadez
- Cygnus...Vismund Cygnus
- Aberinkula
- Drunkship of Lanterns
- Asilos Magdalena
- Miranda
- Day of the Baphomets
Curiosidades: Setlist igual à de Barcelona. O concerto demorou as mesmas 2:50. Mais uma vez os elementos da banda atiraram pequenos objectos um aos outros. Se for como de uma das últimas vezes, eram palhetas.
- Roulette Dares (The Haunt Of)
- Viscera Eyes
- Wax Simulacra
- Goliath
- Ouroborous
- Tetragrammaton
- Agadez
- Cygnus...Vismund Cygnus
- Aberinkula
- Drunkship of Lanterns
- Asilos Magdalena
- Miranda
- Day of the Baphomets
Curiosidades: Setlist igual à de Barcelona. O concerto demorou as mesmas 2:50. Mais uma vez os elementos da banda atiraram pequenos objectos um aos outros. Se for como de uma das últimas vezes, eram palhetas.
domingo, 2 de março de 2008
Concerto em Barcelona, Espanha - 1/3
Último concerto em Espanha, num Razzmatazz esgotado e com a presença de muitos portugueses e italianos. A setlist foi bastante semelhante à de Madrid:
- Roulette Dares (The Haunt Of)
- Viscera Eyes
- Wax Simulacra
- Goliath
- Ouroborous
- Tetragrammaton
- Agadez
- Cygnus...Vismund Cygnus
- Aberinkula
- Drunkship of Lanterns
- Asilos Magdalena
- Miranda
- Day of the Baphomets
Curiosidades: Tocaram durante mais de 2:50. O tripé deixou cair o microfone por duas vezes e por isso provou as tábuas do palco com grande violência. Cedric trepou amplificadores e cuspiu um líquido "roubado" a um espectador numa das vezes. Podem ver essa sequência AQUI.
Crítica:
Após há 5 anos ter visto os meus antigos colegas irem ver The Mars Volta ao Garage, digo isto apenas: coitados. Nunca pensaram no que é que vinha aí. The Mars Volta em 2008 está melhor que nunca, uma banda ao vivo mais poderosa, mais concisa, mais unida e principalmente com mais atenção e devoção aos fãs que têm. The Mars Volta em Barcelona foi uma experiência memorável, tanto em termos técnicos como em termos mais banais e sentimentais. A forma como a banda se mostrou ao público foi a das melhores, com o Cedric Zavala a liderar essa ligação. O seu desempenho técnico fez-nos questionar quando é que ele alguma vez esteve doente este ano e, claro, calou muitas bocas ao mostar o quanto a sua voz é perfeita, não límpida, mas carismática e vibrante tal e qual como em estúdio. A sua performance foi digna de ovação, a sua entrega foi total, não olhando a baterias e microfones e nem ao seu próprio bem estar físico, mostrando a sua óptima condição física e que a recuperação da operação que fez ao seu pé no ano passado está completa.
O Omar foi brilhante, mas isso não é nada novo, muito aberto, e bem disposto, sorrindo cada vez que olhava para o Thomas ou à sua volta vendo e sentindo que tudo estava perfeito, que tudo estava a ir como queria sem ter que fazer sinais ou dizer o que quer que fosse. Tudo estava na sua sintonia, e ele mostrou nas várias vezes que sorriu que estava feliz com tudo aquilo que o rodeava: a música, os seus colegas e os fãs, já que voltou uma segunda vez para se despedir do público. Técnicamente, foi perfeito, os seus solos não foram enfadonhos de maneira nenhuma, entrando e saindo deles num timing perfeito, a sua performance foi também muito boa, aqueles seus passos à Prince estiveram lá, como se fizessem parte da música que tocava. O Thomas esteve imparável, para ele tocavam a discografia toda, nem que durasse 2 ou 3 dias. Ele saiu de um concerto de quase 3 horas com uma expressão que dizia "Quero mais, deixem lá essas mariquices de acústicas". Definitivamente a alma da banda, a sua boa disposição e a sua energia contagiou-nos a todos e, em termos técnicos, fodasse, ele tocou como se tivesse 4 braços e 3 pernas, e mais não consigo dizer. Outro membro que esteve "on fire" foi o Adrian Terrazas. Ele trocava de instrumento a cada 10 segundos, numa música só, os seus solos foram perfeitos, acompanhando todos os sons que o Omar fazia sem precisar de pauta ou de condução, a química foi perfeita, mostrando o quanto este senhor é bom, de arrepiar todos os pêlos do corpo. Em Day of the Baphomets ele chamou a atenção do técnico de som para aumentar o volume da guitarra do Omar pois já sabia que ia solar como um maluco, e foi o que aconteceu, deixando-nos a todos acordados e chamando-nos a atenção do que o que estavamos a começar a ouvir, era a melhor musica do Amputechture. Ikey Owens, como sempre, esteve em transe o concerto todo, não falhando no seu já habitual show e entrega àquilo que faz melhor: tocar orgão como se estivesse possuído pelo demónio. Juan Alderete esteve muito escondido, e foi muito discreto, mas isso faz parte do seu carácter. Embora já se tenha visto o Sr. Juan "on fire" noutros concertos, neste tocou como sempre. Pablo Hinojos esteve também muito calmo, deixando a liderança do concerto ao resto da banda, seguindo demasiado à risca aquilo que o Omar estava a fazer, não dando margem de manobra e não se deixando ir na música e no ambiente como todos os outros. Quem esteve mesmo muito fora daquilo que se passava foi o Marcel. Fez o que tinha a fazer e deixou o palco como entrou, sem fazer mais nada de extraordinário. Claro que o solo em Day of the Baphomets foi perfeito, mas precisou de algum suporte extra da parte do Terrazas para o conseguir passar da maneira como saiu. Por último, os fãs. Os espanhóis não são o melhor público, demasiado barulhentos e banais, mas os portugueses e os italianos que lá estavam em peso conduziram o concerto, tentando acalmar os espanhóis, que decidiram fazer um mosh pitt no meio do recinto. Os melhores fãs do mundo, que lá estavam para a banda, receberam e entregaram tudo o que tinham e, claro, foram pagos na mesma moeda, com a melhor banda do mundo a tocar o melhor concerto do ano até agora, pois eles podem vir cá a Portugal e deitar o Coliseu a baixo.
Crítica de Vanessa Neves (O Culto do Vinyl)
- Roulette Dares (The Haunt Of)
- Viscera Eyes
- Wax Simulacra
- Goliath
- Ouroborous
- Tetragrammaton
- Agadez
- Cygnus...Vismund Cygnus
- Aberinkula
- Drunkship of Lanterns
- Asilos Magdalena
- Miranda
- Day of the Baphomets
Curiosidades: Tocaram durante mais de 2:50. O tripé deixou cair o microfone por duas vezes e por isso provou as tábuas do palco com grande violência. Cedric trepou amplificadores e cuspiu um líquido "roubado" a um espectador numa das vezes. Podem ver essa sequência AQUI.
Crítica:
Após há 5 anos ter visto os meus antigos colegas irem ver The Mars Volta ao Garage, digo isto apenas: coitados. Nunca pensaram no que é que vinha aí. The Mars Volta em 2008 está melhor que nunca, uma banda ao vivo mais poderosa, mais concisa, mais unida e principalmente com mais atenção e devoção aos fãs que têm. The Mars Volta em Barcelona foi uma experiência memorável, tanto em termos técnicos como em termos mais banais e sentimentais. A forma como a banda se mostrou ao público foi a das melhores, com o Cedric Zavala a liderar essa ligação. O seu desempenho técnico fez-nos questionar quando é que ele alguma vez esteve doente este ano e, claro, calou muitas bocas ao mostar o quanto a sua voz é perfeita, não límpida, mas carismática e vibrante tal e qual como em estúdio. A sua performance foi digna de ovação, a sua entrega foi total, não olhando a baterias e microfones e nem ao seu próprio bem estar físico, mostrando a sua óptima condição física e que a recuperação da operação que fez ao seu pé no ano passado está completa.
O Omar foi brilhante, mas isso não é nada novo, muito aberto, e bem disposto, sorrindo cada vez que olhava para o Thomas ou à sua volta vendo e sentindo que tudo estava perfeito, que tudo estava a ir como queria sem ter que fazer sinais ou dizer o que quer que fosse. Tudo estava na sua sintonia, e ele mostrou nas várias vezes que sorriu que estava feliz com tudo aquilo que o rodeava: a música, os seus colegas e os fãs, já que voltou uma segunda vez para se despedir do público. Técnicamente, foi perfeito, os seus solos não foram enfadonhos de maneira nenhuma, entrando e saindo deles num timing perfeito, a sua performance foi também muito boa, aqueles seus passos à Prince estiveram lá, como se fizessem parte da música que tocava. O Thomas esteve imparável, para ele tocavam a discografia toda, nem que durasse 2 ou 3 dias. Ele saiu de um concerto de quase 3 horas com uma expressão que dizia "Quero mais, deixem lá essas mariquices de acústicas". Definitivamente a alma da banda, a sua boa disposição e a sua energia contagiou-nos a todos e, em termos técnicos, fodasse, ele tocou como se tivesse 4 braços e 3 pernas, e mais não consigo dizer. Outro membro que esteve "on fire" foi o Adrian Terrazas. Ele trocava de instrumento a cada 10 segundos, numa música só, os seus solos foram perfeitos, acompanhando todos os sons que o Omar fazia sem precisar de pauta ou de condução, a química foi perfeita, mostrando o quanto este senhor é bom, de arrepiar todos os pêlos do corpo. Em Day of the Baphomets ele chamou a atenção do técnico de som para aumentar o volume da guitarra do Omar pois já sabia que ia solar como um maluco, e foi o que aconteceu, deixando-nos a todos acordados e chamando-nos a atenção do que o que estavamos a começar a ouvir, era a melhor musica do Amputechture. Ikey Owens, como sempre, esteve em transe o concerto todo, não falhando no seu já habitual show e entrega àquilo que faz melhor: tocar orgão como se estivesse possuído pelo demónio. Juan Alderete esteve muito escondido, e foi muito discreto, mas isso faz parte do seu carácter. Embora já se tenha visto o Sr. Juan "on fire" noutros concertos, neste tocou como sempre. Pablo Hinojos esteve também muito calmo, deixando a liderança do concerto ao resto da banda, seguindo demasiado à risca aquilo que o Omar estava a fazer, não dando margem de manobra e não se deixando ir na música e no ambiente como todos os outros. Quem esteve mesmo muito fora daquilo que se passava foi o Marcel. Fez o que tinha a fazer e deixou o palco como entrou, sem fazer mais nada de extraordinário. Claro que o solo em Day of the Baphomets foi perfeito, mas precisou de algum suporte extra da parte do Terrazas para o conseguir passar da maneira como saiu. Por último, os fãs. Os espanhóis não são o melhor público, demasiado barulhentos e banais, mas os portugueses e os italianos que lá estavam em peso conduziram o concerto, tentando acalmar os espanhóis, que decidiram fazer um mosh pitt no meio do recinto. Os melhores fãs do mundo, que lá estavam para a banda, receberam e entregaram tudo o que tinham e, claro, foram pagos na mesma moeda, com a melhor banda do mundo a tocar o melhor concerto do ano até agora, pois eles podem vir cá a Portugal e deitar o Coliseu a baixo.
Crítica de Vanessa Neves (O Culto do Vinyl)
sábado, 1 de março de 2008
Concerto em Madrid, Espanha - 29/2
O concerto mais perto de Portugal, esgotou e convenceu os presentes no La Riviera. Perante muitos portugueses, os The Mars Volta apresentaram esta setlist:
- Roulette Dares (The Haunt Of)
- Viscera Eyes
- Wax Simulacra
- Goliath
- Ouroborous
- Tetragrammaton
- Agadez
- Cygnus...Vismund Cygnus
- Drunkship of Lanterns
- Aberinkula
- Asilos Magdalena
- Miranda
- Day of the Baphomets
Curiosidades: Repetição daquilo que se pensava ser coisa única na Tour: a banda tocou a Asilos e a Miranda. Desta vez com guitarras acústicas.
Crítica:
Concerto marcado para as 20:30 locais. Chego ao La Riviera por volta das 19:30 e já havia fila para entrar. Cá fora o sítio parecia um bocado mau, mas ao entrar fiquei bastante surpreendido com o local. Ao princípio havia poucas pessoas, mas a sala lá foi ficando composta, muito bem composta aliás. Enquanto durava a espera em frente ao palco iam caindo uns sons pelos altifalantes. Pouco tempo tempo depois começaram a aparecer os técnicos para ver se todos os intrumentos estavam a postos. No meio disto surgiu um deles com a guitarra do Omar e aí sabia que já não podia demorar muito tempo para o concerto começar. Entretanto alguns espanhóis atrás de mim comentavam a Asilos Magdalena...Por volta das 20:45 começou a soar a música de Ennio Morricone Por um punhado de dólares e com ela começou a subir a pulsação. Entram os senhores por que tantam esperavamos, acomodam-se nos seus lugares e pouco depois começou a brotar Roulette Dares e já ninguém conseguia estar quieto. Desde logo deu para notar que o som podia estar melhor. As coisas depois começaram a melhorar, mas durante a primeira música e Viscera Eyes tinha mesmo alguma dificuldade em perceber a voz de Cedric. A guitarra do Omar também parecia estar a dar alguns problemas, que foram resolvidos. Desde o início que as coisas ficaram bem agitadas, no bom sentido claro. Bem sei que os The Mars Volta são bastante aversos a mosh, mas a verdade que é quase impossível não exteriorizar toda aquela música que nos estava a ser transmitida. De facto o concerto estava a cobrir as minhas expectativas completamente (e não eram pequenas). Quando chegou Goliath chegou também a primeira grande improvisação da noite, e aqui só mesmo assistindo, porque é indiscritível ("vocês sabem do que eu estou a falar"). Ouroborous, que é uma das minhas músicas preferidas de The Bedlam in Goliath, soube muito bem ouvir. Quando no último refrão "Have you ever heard me scraping? It will be hard to hold" Cedric cantava a um ritmo totalmente diferente do resto da banda que momento incrível se gerou. Mas eles não dão "descanso" a ninguém, e logo a seguir veio Tetragrammaton, que já é uma espécie de clássico para mim, com todas aquelas mudanças de ritmo, e com a canção a parecer estar dividida em duas partes, umas das minhas preferidas de Amputechture... Agadez consegue transmitir ao vivo ainda mais aquele contraste entre a serenidade da linha de baixo, o resto da música por vezes bem mais rápida e a harmonia ainda totalmente diferente criada pela voz de Cedric - "It's unforgivable, it knows that I am visible". Com Vismund Cygnus chegou mais um grande momento de improvisação, e não consigo tirar da cabeça o solo do Omar sobre aquela secção rítmica com o baixo de Juan Alderete; muito simples e calma mas que combinação... E quando digo solo de Omar digo também toda a divagação de que tanto gostamos. E realmente quando as coisas estavam boas, muito boas, excelentes mesmo, ainda podem ficar melhor. Com Drunkship of Lanterns surgiu uma daquelas improvisações "à moda antiga". A meio da música há a destruição de toda a canção, são criados ambientes completamente novos, eles conseguem-nos levar para ainda mais longe, entramos numa órbita desconhecida mas extremamante agradável e surpreendente, e depois como de regresso a Marte, regressamos a Drunkship of Lanterns. Realmente não há palavras para isto, ou melhor há - The Mars Volta... No "mini-set" acústico ouvimos primeiro Asilos Magdalena e aqui toda a plateia entoou a letra da música - realmente ver um concerto de Mars Volta em Espanha tem as suas vantagens :D Depois veio a surpreendente Miranda. No fim disto Cedric avisa que o show chegou ao fim e que vão tocar Day of the Baphomets. Com a última música chegou também aquela sensação de que tudo o que é bom tem que terminar um dia. Mas desde o início com o baixo de Jan Alderete e depois com o saxofone de Adrián Terrazas-González, até ao fim com a percussão por Marcel Rodriguez-Lopez não queria perder nem uma nota, nem um momento de tudo aquilo. Por fim toda aquela experiência tinha acabado, o membros despediram-se, atiraram umas palhetas e umas baquetas e sairam, tendo Omar ficado mais um pouco a despedir-se do pessoal. Ficou aquela sensação estranha de saber que não havia encore, mas a verdade é que era impossível pedir mais depois daquele concerto.
Depois de tudo isto ainda há alguns momentos que não consigo esquecer, como quando Cedrid atira umas garrafas de água para o público, isto só para depois enfiar a caixa das águas na cabeça, e enfiar o microfone através da caixa. Também impressionante é o nível de concentração que Omar consegue atingir, e claro mais impressionante ainda é o som que ele consegue arrancar àquela guitarra... O novo baterista Thomas Pridgen gosta realmente de introduzir uns ritmos bem rápidos à música, mas eu gostei muito da sua actuação, entrando sempre no momento certo e conseguindo "abanar" bem a linha da música. É também incrível o concerto nunca parar. Mesmo entre as músicas Omar começava a divagar, depois Cedric juntava-se e criam-se momentos únicos. No fim do concerto, e apesar do cansaço, ficou o desejo de os voltar a ver (provavelvemente não muito em breve...) e o imenso prazer de poder ter assistido a uma actuação como só eles são capazes de dar. Como recordação trouxe uma palheta, que estando no chão parece que veio ter até mim...
Crítica de Cygnus...Vismund Cygnus.
- Roulette Dares (The Haunt Of)
- Viscera Eyes
- Wax Simulacra
- Goliath
- Ouroborous
- Tetragrammaton
- Agadez
- Cygnus...Vismund Cygnus
- Drunkship of Lanterns
- Aberinkula
- Asilos Magdalena
- Miranda
- Day of the Baphomets
Curiosidades: Repetição daquilo que se pensava ser coisa única na Tour: a banda tocou a Asilos e a Miranda. Desta vez com guitarras acústicas.
Crítica:
Concerto marcado para as 20:30 locais. Chego ao La Riviera por volta das 19:30 e já havia fila para entrar. Cá fora o sítio parecia um bocado mau, mas ao entrar fiquei bastante surpreendido com o local. Ao princípio havia poucas pessoas, mas a sala lá foi ficando composta, muito bem composta aliás. Enquanto durava a espera em frente ao palco iam caindo uns sons pelos altifalantes. Pouco tempo tempo depois começaram a aparecer os técnicos para ver se todos os intrumentos estavam a postos. No meio disto surgiu um deles com a guitarra do Omar e aí sabia que já não podia demorar muito tempo para o concerto começar. Entretanto alguns espanhóis atrás de mim comentavam a Asilos Magdalena...Por volta das 20:45 começou a soar a música de Ennio Morricone Por um punhado de dólares e com ela começou a subir a pulsação. Entram os senhores por que tantam esperavamos, acomodam-se nos seus lugares e pouco depois começou a brotar Roulette Dares e já ninguém conseguia estar quieto. Desde logo deu para notar que o som podia estar melhor. As coisas depois começaram a melhorar, mas durante a primeira música e Viscera Eyes tinha mesmo alguma dificuldade em perceber a voz de Cedric. A guitarra do Omar também parecia estar a dar alguns problemas, que foram resolvidos. Desde o início que as coisas ficaram bem agitadas, no bom sentido claro. Bem sei que os The Mars Volta são bastante aversos a mosh, mas a verdade que é quase impossível não exteriorizar toda aquela música que nos estava a ser transmitida. De facto o concerto estava a cobrir as minhas expectativas completamente (e não eram pequenas). Quando chegou Goliath chegou também a primeira grande improvisação da noite, e aqui só mesmo assistindo, porque é indiscritível ("vocês sabem do que eu estou a falar"). Ouroborous, que é uma das minhas músicas preferidas de The Bedlam in Goliath, soube muito bem ouvir. Quando no último refrão "Have you ever heard me scraping? It will be hard to hold" Cedric cantava a um ritmo totalmente diferente do resto da banda que momento incrível se gerou. Mas eles não dão "descanso" a ninguém, e logo a seguir veio Tetragrammaton, que já é uma espécie de clássico para mim, com todas aquelas mudanças de ritmo, e com a canção a parecer estar dividida em duas partes, umas das minhas preferidas de Amputechture... Agadez consegue transmitir ao vivo ainda mais aquele contraste entre a serenidade da linha de baixo, o resto da música por vezes bem mais rápida e a harmonia ainda totalmente diferente criada pela voz de Cedric - "It's unforgivable, it knows that I am visible". Com Vismund Cygnus chegou mais um grande momento de improvisação, e não consigo tirar da cabeça o solo do Omar sobre aquela secção rítmica com o baixo de Juan Alderete; muito simples e calma mas que combinação... E quando digo solo de Omar digo também toda a divagação de que tanto gostamos. E realmente quando as coisas estavam boas, muito boas, excelentes mesmo, ainda podem ficar melhor. Com Drunkship of Lanterns surgiu uma daquelas improvisações "à moda antiga". A meio da música há a destruição de toda a canção, são criados ambientes completamente novos, eles conseguem-nos levar para ainda mais longe, entramos numa órbita desconhecida mas extremamante agradável e surpreendente, e depois como de regresso a Marte, regressamos a Drunkship of Lanterns. Realmente não há palavras para isto, ou melhor há - The Mars Volta... No "mini-set" acústico ouvimos primeiro Asilos Magdalena e aqui toda a plateia entoou a letra da música - realmente ver um concerto de Mars Volta em Espanha tem as suas vantagens :D Depois veio a surpreendente Miranda. No fim disto Cedric avisa que o show chegou ao fim e que vão tocar Day of the Baphomets. Com a última música chegou também aquela sensação de que tudo o que é bom tem que terminar um dia. Mas desde o início com o baixo de Jan Alderete e depois com o saxofone de Adrián Terrazas-González, até ao fim com a percussão por Marcel Rodriguez-Lopez não queria perder nem uma nota, nem um momento de tudo aquilo. Por fim toda aquela experiência tinha acabado, o membros despediram-se, atiraram umas palhetas e umas baquetas e sairam, tendo Omar ficado mais um pouco a despedir-se do pessoal. Ficou aquela sensação estranha de saber que não havia encore, mas a verdade é que era impossível pedir mais depois daquele concerto.
Depois de tudo isto ainda há alguns momentos que não consigo esquecer, como quando Cedrid atira umas garrafas de água para o público, isto só para depois enfiar a caixa das águas na cabeça, e enfiar o microfone através da caixa. Também impressionante é o nível de concentração que Omar consegue atingir, e claro mais impressionante ainda é o som que ele consegue arrancar àquela guitarra... O novo baterista Thomas Pridgen gosta realmente de introduzir uns ritmos bem rápidos à música, mas eu gostei muito da sua actuação, entrando sempre no momento certo e conseguindo "abanar" bem a linha da música. É também incrível o concerto nunca parar. Mesmo entre as músicas Omar começava a divagar, depois Cedric juntava-se e criam-se momentos únicos. No fim do concerto, e apesar do cansaço, ficou o desejo de os voltar a ver (provavelvemente não muito em breve...) e o imenso prazer de poder ter assistido a uma actuação como só eles são capazes de dar. Como recordação trouxe uma palheta, que estando no chão parece que veio ter até mim...
Crítica de Cygnus...Vismund Cygnus.
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