Recordando Paredes de Coura

Estava a chafurdar na net por coisas completamente díspares deste blog e encontrei uma review do concerto dos TMV em Paredes de Coura. E vai daí procurei mais. E vai daí botei-as aqui.

"Pouco depois, no seu segundo concerto em Portugal, os Mars Volta estiveram em muito bom plano para apresentar o seu novo disco "The Bedlam in Goliath". Antecipado para as 21h:30 (inicialmente o grupo seria o cabeça-de-cartaz mas teve que alterar o horário da actuação), o concerto dos norte-americanos abriu morno mas foi gradualmente aquecendo, conquistando uma nova geração de público com um som talhado desde o rock clássico dos Zeppelin e Jimi Hendrix, passando por apontamentos de jazz e música latina até ao hardcore.
A banda nascida das cinzas dos At the Drive-In foi recebida de forma calorosa pelo público. Omar Rodriguez-Lopez demonstrou porque é um dos melhores guitarristas da actualidade levando o rock psicadélico a outro nível. Cedric Bixler-Zavala dançou ao ritmo do microfone na forma de uma serpente, confirmando ser um dos melhores frontmen do rock na actualidade. Com onze elementos em palco [porra, a sério?!], os Mars Volta deram um concerto exemplar faltando, talvez, um pouco mais de interacção com o público, algo já normal nos concertos dos autores de "De-Loused in the Comatorium" e "Frances the Mute". O espectáculo atravessou vários temas da carreira do grupo, deixando um público surpreso pela qualidade e inteligência da composição das suas canções, para além de demonstrar uma qualidade técnica só para quem pode. Para muitos foi o concerto da noite, para outros tantos o do festival." in sapo.pt

"Às 21h30 Paredes de Coura recebia The Mars Volta para um concerto que deixou desde logo ganho o dia. Oito elementos em palco, a ramificar talentos a partir da dupla de base constituída por Omar Rodríguez-López (guitarra) e Cedric Bixler-Zavala (voz), de que a felicidade sorridente de Thomas Pridgen, enquanto atacava pratos e peles, é exemplo extremo. Os norte-americanos foram um verdadeiro "punch" no sistema nervoso central: tecnicamente excelentes, virtuosos ao limite de tudo o que é possível combinar, destilando psicadélicas referências do que de melhor e mais genial consta da história do rock, de Zappa a Led Zeppelin, com magníficas incursões no domínio latino das guitarras de Santana, passando pelo jazz e pelos improvisos, tudo em versão longa para ser degustada por verdadeiros amantes do rock, The Mars Volta deram muito provavelmente "o concerto" desta 16.ª edição." in destak.pt

"Também muito aplaudidos foram os norte-americanos The Mars Volta, uma banda completamente à parte do que até então se tinha visto no festival.
O núcleo nevrálgico do grupo é formado pela dupla ex-At The Drive In, Omar Rodríguez-López (guitarra) e Cedric Bixler-Zavala (voz), mas o talento é ponto comum entre todos os oito elementos dos Mars Volta. Thomas Pridgen, por exemplo, é um verdadeiro «Animal» (o dos Marretas, pois claro) da bateria, impressionando pela técnica e pela energia ao longo da hora e meia de concerto.
A explosão sónica psicadélica e quase esquizofrénica deu-se aos primeiros momentos de um «Goliath» em versão jam de mais de 20 minutos e logo aí ficou claro que é impossível ficar indiferente a um espectáculo ao vivo dos Mars Volta. Ou se ama ou se odeia. Muitos ficaram para ver um dos melhores concertos do festival, mas também houve quem optou por ir jantar na zona de restauração.
Afastando-se do típico modelo «verso, refrão, verso, refrão, refrão», os Mars Volta transformam-se a si mesmos em palco, enveredando pelo espírito jazz da improvisação e mantendo assim qualquer tema de cara lavada.
Do último álbum «The Bedlam in Goliath» a banda apresentou ainda «Ilyena», «Wax Simulacra» e «Ouroboros», resgatando «Viscera Eyes», «The Widow» e «Cygnus....Vismund Cygnus» de registos anteriores." in IOL.pt

Não encontrei mais, também não procurei muito. Era só um cheirinho do ano passado.